Na vida, tem uma hora na vida que é preciso dar um tempo, parar para pensar – PPP. Na verdade, é necessário fazer isso com uma frequência maior do que se pensa. O dia a dia é intenso, mil compromissos, diversas atividades, ações programadas e improvisadas, ações, ações e ações… a semana termina logo, o fim de semana passa rápido, o mês já passou, as festas de fim de ano terminaram e das férias já não lembramos mais. Festa dos 20 anos, comemoração dos 30 anos, chegada aos 40. Pouca coisa mudou a não ser a forma como somos tratados: O “senhor” não é utilizado apenas por uma questão de gentileza, mas por uma obviedade. “Mas você está bem, nem parece que tem esta idade”. Frase boa de ouvir. Pois bem, mas o tempo passou, está passando. Interesses são outros, motivações diferentes e outros medos. Mas não é sobre nada disso que desejo escrever, e sim sobre a necessidade de descer do carro em movimento e tentar observar de longe como está sendo a viagem. Não sei se esta imagem tentada ou criada com a frase acima é boa, mas foi a única que pensei. A gente para para refletir algumas coisas. Quais são os nossos gostos no momento? De quem gostamos realmente? Com quem gostamos de ficar? Quem realmente gosta de ficar com a gente? O que não me agrada e por que, às vezes, não me afasto? Não quero mais fingir tolerância. Quero mesmo é reafirmar do que gosto. Gosto de estar no palco. Gosto de falar bobagens. Gosto de rir. Gosto de não levar algumas coisas a sério. Gosto de deixar subentendido algumas coisas. Gosto de começar a escrever e nem saber o motivo e, também, terminar a escrita sem concluir.
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