Centenário de Clarice Lispector

Atualmente muitas pessoas estão recorrendo a Harmonização Facial. Esse conjunto de procedimentos, nada mais é do que a tentativa de dar proporções equilibradas para o rosto. Tentativas pela fato de que nem todo mundo é bem sucedido nesse procedimento.

O que podemos refletir a respeito?

Ter condições financeiras para a realização desses procedimentos e por outro lado, profissionais competentes para tal, não tem nenhum problema. Mas o que está sendo buscado?

O que seria mesmo esse equilíbrio no rosto? A “ciência” já diz que cada lado do corpo apresenta pequenas diferenças, desequilíbrio…

Viver em equilíbrio seria o ideal de vida, equilibrar as questões que envolvem nossa existência seria o ideal de felicidade.

Quando se busca o equilíbrio do rosto estaria a pessoa buscando o equilíbrio interno? Ou ainda, a busca do equilíbrio do rosto seria consequência do equilíbrio interno? Talvez seguir o raciocínio a partir desses questionamentos pouco ou nada ajudasse, mas entender “o que eu desejo realmente equilibrar em minha vida”, pudesse levar a maiores entendimentos. Também se perguntar o que a harmonização facial significa, poderia trazer a consciência o que o inconsciente tenta registrar.

Também podemos analisar pelo viés da beleza. Mas onde estaria o belo? A beleza estaria no objeto (aqui entendendo como o rosto) que é exposto ou em que ver esse objeto? A beleza seria “eu me sentir mais belo estando harmonizado facialmente” ou em seguir um padrão adotado por muitos?

Bem, independente das questões, gostaria de saber:

– Você tem vontade de fazer uma harmonização facial?

– Para que você faria uma harmonização facial?

– O que você acha do seu corpo, do seu rosto?

– Em que a harmonização fácil iria te ajudar?

Mário José Santana Vieira

Pedagogo – Psicólogo:  CRP03/18273

Curso Livre  Psicologia Junguiana

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