O Nome
O nome Ciclo não foi o primeiro a surgir, já existia a ideia, o projeto, as ações, por fim, o nome. A escolha deste ocorreu durante um sonho de seu idealizador. Segundo John Freeman na apresentação do livro “O homem e seus Símbolos”, cuja concepção e organização é de Carl Gustav Jung, afirma que: “Cada sonho é uma mensagem direta, pessoal e significativa enviada ao sonhador”. A cada nova ideia a respeito do que seria o Ciclo, a cada ação desenvolvida e tudo que permeava e perpassava o “projeto”, surgia a necessidade de um nome que o definisse, não em sua totalidade, mas que se aproximasse ao máximo do que se idealizava.
Nomes surgiram e nomes desapareceram, sempre faltava algo, mesmo que não se soubesse o que faltava. Numa noite de sono e de sonhos, o nome surgiu. No momento do despertar veio a clareza de que o nome Ciclo abarcava a ideia. A interpretação ou tradução do nome Ciclo se deu a partir da ideia de ser a vida uma sequência interminável de ciclos. A cada momento, um novo ciclo é aberto; outro é fechado, e assim a vida segue. Existem aqueles Ciclos que demoram mais e outros demoram menos, talvez demorem o tempo necessário para o que eles se propõem, mesmo que nem sempre saibamos conscientemente sua função.
Experimentar novos ciclos pode ser tão desafiador quanto prazeroso, pode causar alguns sofrimentos e aliviar outros. Novos ciclos são necessários “porque a existência não para”.
É um lugar físico e/ou virtual, objetivo e subjetivo, de escuta e intervenções. Uma escuta afetiva, que diferente de ouvir, quando, graças ao ouvido, participamos de um processo mecânico relativo a audição e não pode ser impedido, salvo exceções que bloqueamos por meios de equipamentos essa capacidade, porém sem esse recurso escutamos todos os ruídos, barulhos, sons que estão ao alcance de cada pessoa. O escutar, diferente do ouvir, pede a presença, a doação ao próximo, o cuidado, acolhimento, a preocupação com a pessoa que busca ser escutada. Nesse processo de escuta, abre-se um caminho para a escuta de si, não apenas de quem fala, mas também de quem escuta. A partir dessa escuta, surgem as intervenções que podem vir, com um questionamento ou ação proposta, tanto individual como coletivo, seja para grupos de pessoas e até instituições. O Ciclo se caracteriza por um lugar físico (atendimentos ou encontros presenciais) e espaço virtual. É um lugar objetivo, físico, presente e subjetivo, onde acolhemos as subjetividades.
O Ciclo transita por questões psicológicas também no espaço escolar.
Mário José Santana Vieira – Nascido em 20 de maio de 1972, na cidade de Cairu-BA. Nos anos oitenta mudou-se para a Capital do Estado. Final dos anos oitenta cursou Magistério e em seguida Estudos Adicionais em Comunicação e Expressão. Era um tipo de especialização para lecionar nas antigas quintas e sextas séries, hoje sexto e sétimo anos. Entrou para a Escola de Teatro da Ufba nos anos noventa para cursar Licenciatura em Artes Cênicas, o curso ficou incompleto, mas o Teatro continuou presente. Formado em Pedagogia, na Faculdade Olga Mettig; Psicologia (CRP-03/18273), na Uninassau; pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior, na Uneb. Além do Curso Livre em Psicologia Analítica, com abordagem Terapêutica.
Atualmente tem no currículo onze peças teatrais como ator e uma peça como diretor. Em Educação atuou nos Ensinos Fundamental e Médio como professor e coordenador pedagógico e participa de projetos com adolescentes, adultos, família e Grupos de Homens. É palestrante e escritor do livro: “Que tal um dedinho de prosa? Reflexões e vivências em Educação e Psicologia”.
O Ciclo surgiu em 2013 como resultado de uma série de experiências (desde 2004) em atendimentos a pessoas, cursos e palestras cuja linha norteadora sempre foi o olhar e o acolhimento para quem busca seu crescimento pessoal e profissional.
Desde os primeiros momentos na Faculdade de Educação, as apresentações, palestras, seminários e cursos, foram um constante e isso alicerçou as ações realizadas no pós-faculdade. Os primeiros passos do que se tornaria o Ciclo.
Se por um lado, surgiam os convites para palestras, cursos e demais ações, por outro, foram sendo criadas demais atividades e oferecidas às instituições.
Para chegar o momento de organizar tudo isso nesse Programa, não demorou muito, pelo fato de que já existia a preparação.
Missão
Promover a escuta afetiva e intervenções em todos os ciclos da vida.
Visão
Ser referência no processo de crescimento pessoal e coletivo do ser humano.
Nossos Valores
Compaixão
“Compaixão vai além da capacidade de se colocar no lugar do outro; ela nos permite compreender o sofrimento do outro sem que sejamos contaminados por ele. A compaixão nos protege desse risco. A empatia pode acabar, mas compaixão nunca tem fim. Na empatia, às vezes cega de si mesma, podemos ir em direção ao sofrimento do outro e nos esquecermos de nós. Na compaixão, para irmos ao encontro do outro, temos que saber quem somos e do que somos capazes.” Assim bem explica Ana Claudia Quintana Arantes, no livro A morte é um dia que vale a pena viver”.
Ética
“Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.”
Assim é explicado no Código de Ética Profissional do Psicólogo
Profissionalismo
O Ciclo compreende um bom profissional como aquele que é ético e responsável em sua prática. Com sua capacidade de respeitar as normas contidas em seu código de ética, com uma atenção para respeito a privacidade e confidencialidade de que busca o Ciclo, além de mantar seus padrões elevados de prática e suas tomadas de decisões quando confrontados com dilemas complexos;
Diversidade
Nada mais é do que o reconhecimento e a aceitação de uma ampla quantidade de elementos que compõem um determinado contexto. Pode-se pensar desde raça, gênero, idade, etnia, orientação sexual, composições físicas, até experiências de vida, formação (acadêmica ou não), entendendo também que casa ser humano é único dentro dessa diversidade.